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NotíciasV Rhinology reúne os  maiores especialistas mundiais em rinologia e cirurgia de base de crânio

18/05/2010

Comemorando seu décimo ano de realização, o V Rhinology,  realizado dos dias 13 a 15 de Maio, em São Paulo, superou as expectativas do  público. O evento foi um grande sucesso e recebeu mais de 1600 pessoas, dentre  especialistas em Rinologia e Cirurgia de Base de Crânio, médicos de áreas  fronteiriças à especialidade, residentes, estudantes e expositores.

O  que se pôde perceber este ano no Rhinology foi o altíssimo nível científico das  aulas apresentadas. A enorme presença de jovens otorrinolaringologistas foi  outra constatação que chamou a atenção. Nas palavras do Dr. Aldo Stamm, organizador  do evento, isto significa que a “ORL  brasileira está crescendo e essa nova safra de especialistas será muito boa”, disse.

Andréa  Carreira, residente em otorrinolaringologia no Hospital CEMA, em São Paulo,  participou do Rhinology pela primeira vez e disse que ficou impressionada com a  clareza dos procedimentos e a precisão dos médicos nas palestras apresentadas. “Foi um prazer muito grande participar de um  evento dessa dimensão e de um nível tão elevado, ainda mais sendo R1”, disse.

O encontro  contou com aulas expositivas, mini-seminários e debates, onde o tema principal  das aulas foi a cirurgia, dentre suas mais diversas técnicas e indicações na Rinologia  e especialidades fronteiriças. De acordo com o Dr. Aldo Stamm, os maiores  destaques desta edição do Rhinology foram a pesquisa básica em Rinologia, os  cursos de instrução, principalmente o de rinoplastia, e também o grande volume  de pessoas nas salas onde foram apresentadas técnicas avançadas de cirurgia de  base de crânio, que tinham baixa frequência anteriormente. “Hoje estas salas estão extremamente cheias.  Isso significa que há uma tendência do jovem otorrino e neurocirurgião a  procurar temas mais avançados, ou seja, ultrapassar os limites da Rinologia”, pontuou.

As aulas  apresentadas nas salas do WTC Convention provaram  o importante papel da Rinologia brasileira dentro do cenário mundial. De acordo  com o organizador do Rhinology, a Rinologia  nacional está muito bem representada visto que “vários especialistas brasileiros são convidados para congressos  internacionais, havendo um número bem alto de publicações”, disse.

As  fronteiras da Rinologia

Pautada no  tema “The Frontiers of Rhinology”, a  quinta edição do Rhinology contou não  apenas com os maiores nomes da Rinologia mundial, como também com especialistas  renomados de áreas fronteiriças à especialidade. O evento teve a presença de 64  convidados internacionais, dentre os maiores especialistas do mundo em termo de  Rinologia e Cirurgia de Base de Crânio.

A ideia de  agregar novas especialidades à discussão da Rinologia foi muito bem recebida  pelo público do V Rhinology, que julgou a proposta enriquecedora. De acordo com  o Dr. Emílio Xavier Nunes, otorrinolaringologista de Goiânia, estas áreas  trazidas para a discussão trabalham conjuntamente com a ORL e não podem ser  deixadas de lado. Ele disse que “às vezes  a mesma área de atuação tem que ser abordada por dois tipos de cirurgiões  simultaneamente. Então, não existe mais o otorrino fazendo a cirurgia da base  de crânio completa, sem o neurocirurgião, e vice versa. Há a necessidade da  associação das especialidades, do trabalho conjunto”, concluiu.

Novas  tendências da ORL

A medicina se  transforma rapidamente e baseado neste fato a edição de 2010 do Rhinology quis  mostrar a evolução da Rinologia e os caminhos para onde caminha a  especialidade. De acordo com o Dr. Marcio Nakanishi, que ministrou a aula Management of Aspirin Sensitive Asthma Triad, sobre a relação do uso da aspirina em pessoas asmáticas, “o rinologista obrigatoriamente tem que  entender muito de imunologia, justamente para poder conhecer os métodos de  diagnóstico atuais, para propor novas formas de tratamento”.

Para a Dra.  Francini Pádua, otorrinolaringologista de São Paulo, o que mais lhe chamou a  atenção no V Rhinology foram as novas descobertas dentro da rinossinusite  crônica. “Ainda é uma incógnita entender  a fisiopatogenia e o tratamento dela. Mas apesar de ainda não existir um  tratamento adequado da sinusite crônica, é bom saber que dentro do Brasil a  gente também está sabendo a mesma coisa que está acontecendo mundialmente“, pontuou.

 


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